quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Artigo- Tecnologias nas escolas brasileiras


 As escolas brasileiras diante das novas tecnologias.


 
      No momento não há informações que mostrem com exatidão o andamento do processo  de inserção das novas tecnologias no Brasil mas, pesquisas realizadas por Censos educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a maioria das escolas públicas já tem à sua disposição uma série de tecnologias.No entanto, a presença dessas ferramentas não significa que estão sendo usadas de forma adequada.

     Ainda não se conseguiu desenvolver  formas de metodologia para que os professores melhorarem seu acesso ao uso dessa diversidade de tecnologias da informação e comunicação.

As políticas públicas no incentivo as tecnologias em sala de aula

      As politicas públicas precisam elaborar um processo de formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia esteja de fato sendo  incorporada no currículo escolar, não vista apenas como um acessório, visando incorporá-la no dia-a-dia da educação de forma definitiva.
      É preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, A questão é como ensinar a matemática de uma maneira que só é possível por meio das novas tecnologias, porque elas fornecem possibilidades de construção do conhecimento que o quadro negro e o giz não permitem. Também é importante preocupar-se com a avaliação dos resultados para saber se essas políticas de fato fazem a diferença.

As relações dentro da sala de aula com a tecnologia


      A relação de poder professor-aluno ganha uma nova dinâmica com a incorporação das novas tecnologias, porque os alunos têm uma familiaridade muito grande com essas novidades e podem se inserir no ambiente da sala de aula de uma maneira muito diferente. Assim, a relação com o professor fica menos autoritária e mais colaborativa na construção do conhecimento.

Quais os passos para superar a formação deficitária dos professores?

      A Unesco sintetizou em livros seu material de apoio, chamado Padrões de Competências em Tecnologia da Informação e da Comunicação para Professores. Ali, dividimos o aprendizado em três grandes pilares. O primeiro é a alfabetização tecnológica, ou seja, ensinamos a usar as máquinas. O segundo é o aprofundamento do conhecimento. O terceiro pilar é chamado de criação do conhecimento. Ele se refere a uma situação em que as tecnologias estão tão incorporadas por professores e alunos que eles passam a produzir conhecimento a partir delas. É o caso das redes sociais. É importante lembrar que esse processo não é trivial, ele precisa estar inserido na lógica da formação do professor. Não se deve achar que a simples distribuição de equipamentos resolve o problema.

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